Características de um bom compostor:
- Está em contacto com a terra;
- Tem buracos ao longo da superfície;
- Está, de preferência, num local com sombra, sem vento e com água por perto.

O processo da compostagem consiste em, após ter o compostor pronto:
- Colocar inicialmente uma camada de ramos e pequenos galhos (com cerca de 10cm);
- Colocar uma quantidade de resíduos verdes (cascas de batatas, aparas de relva, cascas de ovos esmagadas, borras de café, resto de hortaliça e de fruta, …) e resíduos castanhos (feno, palha, aparas de relva seca, ramos pequenos, restos de fruta secos, papéis não plastificados, …) em camadas alternadas (a última camada deve ser de resíduos castanhos);
- Uma ou duas vezes por semana, realizar o reviramento da pilha.
Nota: Para acelerar o processo pode-se acrescentar consolda, milfólio e/ou camomila
Na Quinta controlavam-se certos factores, tais como:
- a humidade
- a temperatura
- o pH
O tempo para compostar matéria orgânica depende de diversos factores, no entanto, de 2 a 6 meses o composto deverá estar pronto. O composto está pronto quando ‘’é castanho, fofo e tem um cheiro a terra húmida”.
Deve-se passar o composto num crivo para seleccionar o que está pronto do que não está. Ou seja, o composto que está pronto passa no crivo, o que não passa deverá ir para o compostor durante mais algum tempo.
Foi a minha primeira visita à Quinta de Pentieiros. Achei o local encantador, cheio de pormenores maravilhosos e de cor. Destaco as placas pintadas com curiosidades que se podiam encontrar pelo caminho e a simpatia e solicitude das pessoas com quem nos cruzamos.
Em especial, a engenheira Irene Trigueiro que nos recebeu tão bem e que nos explicou todo o processo da compostagem.
(Descrevi o processo da compostagem de uma forma sucinta, para mais informações clique aqui.)
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