sábado, 31 de janeiro de 2009

António Feijó - A Boémia Estudantil e os Primeiros Versos, de Luís Dantas


No ano em que se celebra o 150º aniversário de António Feijó, mais um acto veio realçar esta personalidade excepcional de Ponte de Lima.

Ontem, 30 de Janeiro, Luís Dantas apresentou-nos o seu mais recente livro, António Feijó - A Boémia Estudantil e os Primeiros Versos. Como local para este acontecimento, escolheu a escola que tem como patrono António Feijó e que comemora, também este ano, 25 anos de existência, estou a falar, é claro, da Escola EB 2/3 António Feijó.


Ainda não li o livro, mas de certeza que todos aqueles que admiram o poeta (e que assim prestam contributo a uma pessoa que desde sempre honra Ponte de Lima) apreciarão esta obra!

Olhares

Percorra as ruas mais belas de Ponte de Lima.

O que anda na boca do povo. . .

Janeiro como entra assim sai.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Eventos

Informamos os nossos caros visitantes que os eventos que semanalmente se publicam à sexta-feira, nesta semana não serão publicados, visto que a agenda cultural só está disponível na próxima segunda-feira. Concluindo, os eventos para a próxima semana serão publicados no início dessa mesma. Agradecemos a vossa compreensão.

Olhares

Vista de cima. . .

O que anda na boca do povo. . .

Janeiro fora, mais uma hora, quem bem souber contar hora e meia vai achar.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Lenda das Unhas do Diabo

Era uma vez um escrivão, natural da vila mais antiga de Portugal, odiado por todos. Um dia, os sinos da vila começaram a tocar a finados pela morte deste escrivão. Esta morte não era lamentada, porque este escrivão era infiel tendo danificado muitas famílias. Ele falsificava documentos importantes e aceitava subornos que guardava numa arca no sótão de sua casa. A sua alma não tinha salvação possível e o povo nem sequer o enterro cristão lhe deram. Apenas os frades franciscanos do Convento de Santo António ofereceram-se para lhe dar um enterro. Mal soaram as baladas da meia-noite, três sonoras argoladas na porta da igreja acordaram toda a vila. Os frades assustados, quando abriram a porta, encontraram um cavaleiro muito alto e magro de olhar penetrante. Ele dirigiu-se à capela onde estava sepultado o escrivão, extraiu o corpo amortalhado e com um murro obrigou-o a vomitar a hóstia que tinha na boca. Este homem era, de facto, o Diabo em pessoa, que veio buscar o escrivão para o Reino das Trevas. Ele saiu por uma das janelas da igreja fazendo um grande estrondo e deixando um cheiro a queimado. Os frades levaram a laje para o adro onde se pode distinguir, bem nítidas, as unhas do Diabo.

Olhares

Em pleno outono, apreciando o rio...

O que anda na boca do povo. . .

Vai-te embora, Janeiro, cá fica o meu cordeiro.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Olhares

Largo de Camões e o seu emblemático chafariz...

O que anda na boca do povo. . .

Janeiro quente traz o diabo no ventre.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Linho, um costume... uma tradição!

Utilizado para uso litúrgico, caseiro, medicinal ou na farmacopeia o linho esteve e está - e estará, com certeza – presente no dia-a-dia de vários limianos. Por isso, esta semana, decidimos colocar algumas questões a Maria Correia, uma limiana que se relaciona, quer no campo profissional como no campo pessoal, com este produto.


1. De que modo é que o linho esteve presente na sua vida?
A minha avó paterna tecia lençóis e toalhas de linho no tear, uma vez que ela era tecedeira. Existiam também vários utensílios de trabalhar o linho na casa dos meus avós, tanto paternos como maternos. Lembro me ainda de uma tia minha semear linho e trabalhar o linho.
Em solteira, minha mãe deu me um lençol de linho para eu fazer uma toalha com linho e croché. E, quando casei, a minha avó materna ofereceu me também um lençol de linho que ela tinha e que eu gostava muito. Para mim este lençol tem muito mais valor sentimental do que monetário.


2. Em que aspectos é que o linho faz parte do seu dia-a-dia?
Para além de comercializar linhos antigos, também gosto de os trabalhar. Em especial, gosto de fazer toalhas com bainhas abertas e bordadas com monogramas ou outras coisas a ponto de cruz em vermelho. Uso-o também para fazer lenços de namorados.













3. Segundo o seu ponto de vista, quais as vantagens de trabalhar com linho? E as desvantagens?
Além de ser um produto manual e totalmente ecológico, faz parte das nossas tradições. É confortável e saudável, essencialmente em almofadas ou travesseiros. Por ter várias texturas e ser de longa duração, pode ser utilizado em tudo o que nós quisermos, por exemplo, em vestuário.
No entanto, não deve ser lavado com detergentes modernos, pois perde a cor natural e deteriora-o com mais facilidade.



4. Alguns dos seus trabalhos, nomeadamente os lenços de namorados, no ano passado, durante as Feiras Novas, estiveram na montra de algumas lojas do centro da Vila. O que pensa relativamente a esse aspecto?
As montras das lojas comerciais, em especial na altura das Feiras Novas, são um óptimo veículo de divulgação cultural do que se faz em Ponte de Lima a nível de artesanato ou preservação de costumes antigos. Daí eu ter aceitado quando uma amiga minha, que conhecia o meu trabalho, me pediu para emprestar alguns dos meus lenços de namorados, para a decoração da sua própria montra e de outras, de pessoas amigas. Várias pessoas que os viram expostos nas montras, perguntaram de quem eram e deram-me os parabéns pelo trabalho. Fiquei muito satisfeita do meu trabalho ser reconhecido.




5. Pensa que as Feiras Novas são uma maneira de preservar as tradições, neste caso, no cultivo e utilização do linho?
Sim, em especial, no cortejo etnográfico. É uma forma dos mais novos, assim como pessoas que pouco (ou nunca) contactaram com o linho, terem conhecimento das etapas de transformação do linho desde a sementeira até ao produto final e, assim, poderem valorizá-lo conforme ele merece.



Nota: as fotografias apresentadas são de trabalhos da entrevistada.

Olhares

No recanto do jardim da Lapa. . .

O que anda na boca do povo. . .

Galinha de Janeiro, enche o poleiro.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Capela do Anjo da Guarda

Situa-se no cais da margem direita do rio, tendo ao lado um jardim com cruzeiro e em frente a igreja de Santo António e a ponte sobre o Lima, no passado o espaço era conhecido por Campo do Arnado.
Foi construída provavelmente no século XIII e era anualmente inundada pelas águas do Lima.

No século XVIII foi reconstruída, depois de ser parcialmente derrubada pelas cheias, reforçando-se os pilares e colocando-se nela a imagem de São Miguel. Possui uma arquitectura religiosa, romântica/gótica.


Olhares

Beleza vista de longe. . .

O que anda na boca do povo. . .

Bácoro de Janeiro com seu pai vai ao fumeiro.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Olhares


O que anda na boca do povo...

"Chuva em Janeiro e sem frio vai dar riqueza ao Estio."

Sabores . . .

Leite real (doce)

INGREDIENTES:

1 quartilho de leite
450 g de açúcar
10 gemas
1 casca de limão ralada + sumo
1 colher de chá de manteiga ou queijo ralado
Água q.b.

COMO PREPARAR:

1.º Leve o açúcar a ponto de prata, retire do lume e deite o leite e o limão.
2.º Bata bem e leve de novo ao lume até chegar ao ponto.
3.º Retire do lume e deixe arrefecer.
4.º Juntam-se as gemas batidas e volta novamente ao lume a cozer as gemas.
5.º Deixe arrefecer.
6.ºJunte a colher de manteiga ou queijo ralado.
7.º Distribua em cálices para comer com colher de chá.