segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Paço do Marquês

O Paço do Marquês é um dos símbolos do vasto património arquitectónico de Ponte de Lima. Inicialmente era utilizado como residencial.
Em 1464, D. Afonso V escreveu uma carta onde ordenava que se deixasse edificar o castelo a Leonel de Lima nas casas.
Em 1495, no testamento do primeiro visconde de Vila Nova de Cerveira estava incluído o paço.
No século XVI foi melhorado pelo neto de D. João de Lima, que mandou abrir as janelas manuelinas.
Em 1779 foi fundada nos seus salões a primeira academia rural do país, a Sociedade Económica dos Amigos e Compatriotas do Bem Público de Ponte de Lima.
Em 1876, para pagar a conta do alfaiate, o último Marquês vendeu o palácio a Augusto de Morais, residente no Porto.
Posteriormente, pertenceu a António da Cunha Magalhães, um limiano rico que regressara do Brasil, que melhorou o palácio, dotando-o de alguns confortos modernos.
Em 1906 o edifício foi doado à Misericórdia de Ponte de Lima, para ali se instalar um novo hospital, sendo este efectivamente instalado em 1927.
Entre 1970 e 1980 foi comprado pela Câmara Municipal de Ponte de Lima para instalação da Escola Técnica de Ponte de Lima.
Foi adaptado a Paços de Concelho em 1981.
Actualmente, alberga o Posto de Turismo de Ponte de Lima, possuindo ainda um núcleo arqueológico e um espaço de exposição sobre história local.



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