segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

António Feijó

António Joaquim de Castro Feijó foi um poeta e diplomata português que nasceu a 1 de Junho de 1859 em Ponte de Lima e faleceu a 20 de Junho de 1917 em Estocolmo.
Fez os estudos liceais em Braga e formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, tendo terminado o curso em 1883.
Ingressou na carreira diplomática em 1886 após um breve período em que exerceu advocacia.
Exerceu cargos no Brasil (consulados de Pernambuco e Rio Grande do Sul) e na Suécia, bem como na Noruega e Dinamarca a partir do ano de 1895.
Casou-se com uma jovem sueca, Mercedes Lewin, em 24 de Setembro de 1900. A morte prematura desta, em 21 de Setembro de 1915, viria a influenciá-lo numa temática fúnebre, visível na sua obra.

Os temas da sua poesia estão frequentemente ligados a um certo desencanto, a um sentimento de abatimento e mágoa (em parte devido ao afastamento de Portugal), e por fim ao pessimismo.
António Feijó é habitualmente ligado ao Parnasianismo.

Principais obras:

· Transfigurações, 1862_ obra marcada pela temática filosófica e pelo género épico, que revela um pessimismo e uma acusação nítida das imperfeições morais e sociais que o rodeiam.
· Líricas e Bucólicas, 1884_ obra que revela um lirismo mais aperfeiçoado.
· Cancioneiro Chinês, 1890_ colecção de poesias chinesas adaptadas a partir da versão francesa de Judith Gautier.
· Ilha dos Amores, 1897
· Bailatas, 1907_ livro publicado sob o pseudónimo de Abreu e Lima, que possui uma sensibilidade simbolista.
· Sol de Inverno, 1922_ retrata o lirismo sóbrio, os motivos melancólicos, os temas da saudade e da morte, que são algumas das características da sua obra.
· Novas Bailatas, 1926


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